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A
história do Município se inicia em 1865 com o nome de
Arraial da Onça Grande (ribeirão que banha a localidade)
fundado por Germano de Souza Baltar, um aventureiro que
chegou ao local onde se iniciava o futuro arraial da Onça
Grande, um agrupamento de apenas cinco choupanas.
O comandante do quartel da Onça Pequena foi o Alferes
Lizardo José da Fonseca Lana. Ele doou terra (sesmaria da
Onça Grande - Marliéria) para sua filha Maria José da
Fonseca Lana. Ela tornou-se a proprietária de todas as
terras que hoje compreendem a cidade e todas as fazendas de
seu entorno. Ao que tudo indica, foi a primeira moradora da
localidade, isto anos antes do Germano doar terras para o
patrimônio. (Fonte: José Moreira Torres).
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Ao arredor da capela que foi construída, formou-se um
pequeno núcleo populacional denominado Arraial de Nossa
Senhora das Dores de Babylônia, hoje Nossa Senhora das Dores
é a padroeira do município.
Posteriormente, por sugestão do professor José Belisário,
primeiro mestre-escola do povoado nascente, passou a
chamar-se Babilônia em vista de sua localização numa
garganta murada por alcantilada serra coberta de musgo e
bromeliáceas que, na época da floração, assemelham-se aos
antigos jardins suspensos da lendária Babilônia.
Em 1901 foi elevado à categoria de distrito de São Domingos
do Prata.
Em 1923 alterou-se a denominação para Marliéria, em
homenagem ao francês Guido Tomaz de Marlière, comandante
geral das Divisões do Rio Doce, grande protetor dos
indígenas botocudos e benemérito da região no período
provincial.
O município foi criado em 12 de dezembro de 1953,
desmembrado de São Domingos do Prata e foi instalado em 01
de janeiro de 1954.
Em 2006 foi criado o Distrito de Cava Grande e anexado ao
município de Marliéria.
O município tem como limites: Timóteo e Jaguaraçu ao norte,
São Domingos do Prata a oeste, Pingo D’Água e Bom Jesus do
Galho a leste e ao sul Dionísio.
A distância entre Marliéria e Belo Horizonte é de 192 km,
com acesso pela MG320, BR381, MG 760 e Estrada Parque Bispo
Dom Helvécio (MRL - 030).
Fonte: Anais da Diocese de Itabira/Coronel Fabriciano-2000,
ano 35, Enciclopédia dos Municípios Brasileiros-Volume XXVI
ano 1959
Relação dos Prefeitos, Vice-Prefeitos e seus períodos de
mandato:
MANDATO |
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PREFEITO |
|
VICE PREFEITO |
1954 a 1955 |
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Foad Abrahão
Caram (Intendente) |
|
- |
1955 a 1958 |
|
Félix de Castro |
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Manoel de Assis
Castro |
1959 a 1962 |
|
Antônio Lana
Torres |
|
José Lino de
Castro |
1963 a 1966 |
|
Félix de Castro |
|
Paulo de Assis
Castro |
1967 a 1970 |
|
Osny Martins
Carneiro |
|
Lindouro Moreira
Torres |
1971 a 1972 |
|
José Raimundo de
Godoy Quintão |
|
Antônio Lana
Torres |
1973 a 1976 |
|
Celso de Castro |
|
Antônio Carlos
Moreira |
1977 a 1982 |
|
José Marcos
Borges |
|
Nelson de
Oliveira Castro |
1983 a 1988 |
|
José Raimundo de
Godoy Quintão |
|
Antônio Carlos
Moreira |
1989 a 1992 |
|
José Geraldo de
Castro |
|
Murilo Borges de
Castro |
1993 a 1996 |
|
José Marcos
Borges |
|
José Carlos
Mateus |
1997 a 2000 |
|
Maria Inês de
Castro Mendes |
|
Antônio
Auxiliador Abreu |
2001 a 2004 |
|
Maria Inês de
Castro Mendes |
|
Antônio
Auxiliador Abreu |
2005 a 2008 |
|
Vicente Paranhos
dos Santos |
|
Edward Borges de
Castro |
2009 a 2012 |
|
Waldemar Nunes de
Souza |
|
Adalberto José
dos Santos |
2013 a 2016 |
|
Geraldo Magela
Borges de Castro |
|
Romildo dos
Santos Oliveira |
2017 a 2020 |
|
Geraldo Magela
Borges de Castro |
|
José Carlos
Mateus |
|
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